quinta-feira, 28 de julho de 2011

A ARTE DA IRRESPONSABILIDADE

Um homem (no caso, um jovem empresário) dirige seu automóvel de luxo por
uma rua de um bairro de São Paulo.

Uma mulher (no caso, uma advogada jovem) dirige seu automóvel simples por uma
rua da capital paulista.

Os dois não só estão no mesmo bairro, como se aproximam um do outro, sem o
saber.

O sinal está verde para ele. Segundo testemunhas, ele voa em altíssima
velocidade. Segundo testemunhas, ela trafega em velocidade segura, com o sinal
vermelha, e não para.

Em segundos, os dois carros viram um monturo de latas amassadas. A jovem morre
no local.

Uma triste notícia, que nos toca a todos.

Decorrido um tempo, o empresário se defende, dizendo que não estava em
alta velocidade e nem bêbado. Numa entrevista, explica:

-- Tudo tem um porquê. A gente tem que aceitar. Aconteceu um acidente, ela
faleceu. Com certeza isso estava nos planos de Deus.

Sim, Deus tem um plano: que todos morramos em idade avançada (Isaías 65.20)

Este plano demanda que sejamos responsáveis, respeitando os limites (como os de
velocidade) que nos são impostos (Gálatas 6.7).

Deus também espera que escolhamos a moderação como estilo, para que vivamos bem
(1Timóteo 2.2).

Deus igualmente espera que sejamos responsáveis, inclusive nos dispondo a pagar
por nossos atos (Romanos 3.23) quando decidimos seguir nossas próprias regras.

Atribuir os nossos desatinos a Deus é a mais elevada forma de
irresponsabilidade que podemos alcançar.

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