quinta-feira, 28 de julho de 2011

MELÔ DOS CRENTES


Ei pessoal essa é pra você que curte esse blog e gosta de humor, dá uma olhada nesse post.

Melô do Crente Recém-Casado:
"O Véu que separava já não separa mais..."

Melo do Crente que se arrependeu de casar mas não pode se divorciar:
"Levarei eu também minha cruz..."

Melô do Crente Atrasado:
"Quando eu cheguei aqui meu Senhor já estava..." (J. Neto)

Melô do Crente que pagou o Imposto de Renda revoltado:
"Restitui, eu quero de volta o que é meu" (Toque no Altar)

Melô do Crente com Cálculo Renal:
"Remove a minha peeeeedra.."...kkkk (Aline Barros)

Melô do Bonecão de Posto:
"O vento sopra e me balança pra lá e pra cá, mas eu não caiu não, nem saio do lugar"

Melô do Crente Feio:
"meu ESPELHO me condena" (Voz da Verdade)

Melô do Crente com Amnésia:
"Quem eu sou... quem tu és.. quem tu queres que eu seja?" (Filhos do homem)

Melô da Crente Loira:
"Se tu olhares Senhor pra dentro de mim.. nada encontrarás...." (Diante do Trono)

Melô do Crente Gatinho:
"Então miaaaaauuma canta a ti Senhor..." (Harpa Cristã)

Melô da Crente que faz Ginástica Aeróbica
“Para direita, para esquerda, na minha frente e para trás…”
(“Toda sorte de bençãos” – Toque no Altar)

Melô do Endividado
"Não posso pagaaaaarrr... Não posso pagaaaaar... Tudo o que eu faço é tão pouco..."
(Não posso pagar - André Valadão)

Melô do Crente Maratonista:
"Estou correndo, correndo, correndo pra ti..." (David Quinlan)

Melô do Crente Incrível Hulk
"E ele vem , Ele vem, saltando pelos montes..." (Judson Oliveira)

Melo do Crente Geladeira:
"alvo mais q a NEVE..."

Melô do Exame de Próstata“Apenas um toque… apenas um toque… as lágrimas rolam, as mãos se levantam…”
(“Apenas um toque” – Fernanda Brum)

Melô do Crente que entrou nos EUA, pelo méxico, ilegalmente:
"Eu não preciso ser reconhecido por ninguééeemmm..."

Melô do Crente com Dor de Barriga: "Mas cadê mas cadê mais cadê o vaso, aonde o vaso está..." kkkkk

Essas são maneiras simples de descontrair seu dia! Recomende esse Blog para alguém.

O Cristão pode ouvir Música Secular?


A música está sempre presente na vida do ser humano. Ela pode trazer sentimentos variados como ódio, raiva, revolta, paixão, rebeldia, agitação, e também emoções boas como a paz, o amor, a alegria, o quebrantamento. Isso acontece porque quando se ouve uma canção, escuta-se uma melodia que interfere no corpo, na alma e no espírito!

A melodia ministra ao espírito do homem, enquanto a harmonia se relaciona à alma (vontade, mente e emoção); o ritmo está associado ao movimento do corpo. Unindo a harmonia, a melodia e o ritmo com a letra certa obtêm-se benefícios para o corpo, a alma e o espírito.

Da mesma forma, uma canção com uma letra não adequada traz malefícios. É isso mesmo! Uma simples música tem o poder de transformar vidas. Daí a importância de sempre evitar ouvir algo que venha trazer influências malignas para a própria pessoa.

Para a pastora Nadyege B. Macário, da igreja Ministério Apascentar da Região Oceânica, a simples iniciativa de escutar uma canção secular é mais grave do que se parece. Nadyege é bacharel em Música Sacra, licenciada em Educação Musical e pós-graduada em Ministério da Música Sacra, autora do livro Expressões de Louvor na Adoração, e sabe do que está falando. “O problema é que quando a pessoa ouve a música não evangélica, se não tiver uma comunhão real com Deus, será dominada por aquela letra. Daqui a pouco, passa a agir conforme a música. E aquela canção irá influenciar o pensamento, o comportamento, a atitude e, conseqüentemente, a vida. O jovem deve repensar esta questão porque muitas letras seculares trazem enfermidade para a alma e aprisionam as mentes”, alerta a pastora.

Um exemplo disso são os bailes de funk, rock e afins, onde as músicas que mencionam o tempo todo sexo, drogas, violência e rebeldia são cantadas enfaticamente. “Essas canções possuem letras horríveis, além de um ritmo bem frenético que movimenta o corpo, traz euforia e deixa o espírito transtornado. A alma fica completamente confusa e a pessoa perde a noção do que está fazendo. É por isso que durante esses shows encontram-se camisinhas no chão, pessoas bêbadas e drogadas, e há muitas brigas. Elas são impulsionadas pela melodia que ouviram”, explica Nadyege.

I João 2:15-16 - "Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo... não vem do Pai, mas sim do mundo"

O jovem cristão que gosta de dançar e cantar não precisa buscar no mundo esses movimentos, já que o mercado fonográfico evangélico está bem desenvolvido e tem todos os ritmos, melodias e harmonias.

A música é uma das formas de expressão de louvor que Deus mais utiliza para levar o homem à adoração. A Bíblia ensina que se deve louvar a Deus, anunciando em alta voz os seus feitos poderosos.

“Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Sl 117.1)
“Criados para a glória de Deus” (Is 43.21). O versículo bíblico diz que fomos criados para elogiar, com tudo o que temos e somos, com toda a expressão física dada por Deus a nós no lazer, em casa, no trabalho, nos atos e nas atitudes.

"E sereis para mim santos; porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus." (Levítico 20:26)

“O crente que entende o que é adorar, que busca a santidade, não tem vontade de ouvir música do mundo. Ele vai querer elogiar a Deus 24 horas por dia, vai dormir e acordar cantando canções de louvores a Deus. A música, quando utilizada da maneira correta, ou seja, para a glória de Deus, é estratégia no reino espiritual e tem o propósito de destruir, arrebentar com as estruturas físicas no mundo espiritual satânico. O louvor traz poder de Deus".

O Valor de estar Solteiro


Todo jovem solteiro sonha com o dia em que conhecerá o seu (a) ungido (a) para então casar e formar uma linda família. Que projeto nobre é este! Como é bom poder sonhar com o grande dia do casamento, planejar isto é uma atitude de pessoas sábias.

Existe um tempo certo para que esta benção se concretize na vida dos jovens, porém a ansiedade sempre atrapalha este processo. Muitos jovens querem apressar os planos de Deus em sua vida amorosa, porque acham que estar solteiro é uma maldição, afinal por que esperar tanto tempo? Por que tantos casais novos surgem na igreja e parece que sempre ficamos para trás?

Nesse mover de inquietação alguns esquecem que o tempo de solteiro(a) é um tempo de semeadura em todas as áreas das nossas vidas…Deus está nos preparando!

A sua temporária solteirice dará muitos frutos para o seu futuro casamento.
Pensemos da seguinte forma: no lado profissional, por exemplo, aproveite este tempo para estudar, e assim você estará investindo no seu casamento desde agora, se você investir na sua profissão, provavelmente o seu casamento será muito próspero. Já terminou o ensino médio, avance! Faça uma faculdade, se já é formado, não pare, busque uma pós graduação, faça concursos, utilizando metas para alcançar seus propósitos.

Na sua vida familiar, busque ser uma referência em sua casa, um(a) filho(a) que honra seus pais, e assim você se tornará um ótimo esposo (a).

O que podemos dizer da vida espiritual e ministerial então… Aproveite este tempo de solteiro para buscar a face do Senhor ao invés de ficar procurando a face do seu futuro(a) esposo(a) em meio aos cultos, sirva a Deus e aos seus irmãos com excelência. Busque ser um(a) grande líder, exerça o seu sacerdócio, pois o seu (a) amado (a) certamente quer um homem, uma mulher de Deus!

1 Coríntios 7:32,33 "O solteiro cuida das coisas do SENHOR, em como há de agradar ao Senhor; Mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher"

Cultive amizades profundas em Cristo, ande com solteiros que busquem a santidade e a intimidade com Deus, e assim ambos se fortalecerão.
“Estar” solteiro é diferente de “ser” solteiro, pois ninguém será solteiro para sempre a menos que Deus de uma revelação pessoal e molde o coração da pessoa para isso. Então, acalme-se a tua hora vai chegar…

Que revelação! Pense bem, o que são os seus vinte e poucos anos até o casamento em relação a uma vida inteira de casado(a) …Os anos de casado(a) com certeza superarão os anos de solteirice!

Ninguém deve querer casar para ser feliz e sim para fazer o outro feliz, isso todo mundo já sabe, mas tem mais uma revelação aqui…Quando você estiver se sentindo completo mesmo estando solteiro, então você estará pronto para compartilhar com alguém a sua plenitude e tudo o que já conquistou até hoje!

Aproveite o tempo de solteiro(a) para semear em todas as áreas de sua vida, e não se espante se você começar a gostar tanto dessa maravilhosa fase que queira permanecer nela por mais um tempinho…

Virgindade: Mais que opção, uma Benção!


Aliança é uma das coisas mais importantes no relacionamento entre duas pessoas do sexo oposto. E quando falo em aliança, não estou me referindo ao anel de ouro que nossos pais usam. O anel é um símbolo desse pacto, mas a aliança em si é a decisão de que eu vou amar essa pessoa pelo resto da minha vida. Nada, além da morte, pode quebrar uma aliança. Ela não pode ser desfeita. Ela é inquebrável.

E é por isso que está em extinção nos dias de hoje. Com os divórcios e separações, a aliança tornou-se quebrável, clausurável, e discutível, tornando-se um mero contrato.

Agora, onde entra a virgindade nisso tudo? O que Virgindade tem a ver com Aliança? É aí que está uma das coisas mais belas e tremendas que Deus fez. Na Bíblia, sempre que alguém fazia uma aliança com Deus, havia um derramamento de sangue, um animal era morto. Na aliança que Deus estabeleceu conosco, o sacrifício foi Jesus e o derramamento de sangue do seu próprio corpo.

Pensando nisso, você já imaginou o porquê da virgindade ser tão importante para nós? Quando o rapaz e a moça se guardam sexualmente até a noite de núpcias e têm sua primeira relação sexual, eles estão selando a aliança com Deus, e o rompimento do hímem fala de uma Aliança de Sangue que fizeram um com o outro, não com sacrifício, mas com prazer, pois Jesus já efetuou o sacrifício por nós.
Por isso, quando a Palavra te adverte a se guardar sexualmente puro, ao contrário do que muita gente pensa, Deus não está querendo "cortar o seu barato", e sim, garantir que você desfrute de uma benção muito maior. Existe benção por trás de uma aliança verdadeira. Existe benção por trás da virgindade.

E ela deve ser considerada uma das coisas mais importantes em sua vida. Uma vez que você a perde, ela não mais será restituída fisicamente. Se você perde-la na hora errada, mesmo que depois receba o perdão de Deus, ainda assim ela não será trazida de volta. Sua virgindade é sua jóia preciosa, deve ser guardada e protegida como tal.

Sei que hoje a coisa mais comum num namoro é transar e, por isso, manter-se puro sexualmente é muito difícil. Mas ser homem ou mulher "de verdade" não depende de quantas vezes a gente vai para a cama, mas está inteiramente ligado à nossa determinação e firmeza de dizer não.

Agora, uma palavrinha especial para os rapazes. Vocês sabiam que foram criados para serem os protetores e defensores da pureza? Muitos namorados forçam a namorada a perder a virgindade, não com violência física, mas moral. Essa não foi a função designada por Deus prá você.

Na criação, a função do homem é proteger a mulher. Paulo recomendou a Timóteo que tratasse as moças com toda pureza, como irmãs (I Timóteo 5:2). E é assim que você deve agir.
Não se deixe levar pelas mentiras sobre o amor e sexo, de que se você ama, transa, e se não transa, é fraco ou covarde. Creia que dizer não aos seus desejos é uma forma de já demonstrar amor para seu futuro marido ou futura esposa, com quem você irá selar uma aliança estabelecida por Deus.

"O verdadeiro amor é paciente, é benigno, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses; o verdadeiro amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (I Corinthios 13:4-7)

O que Deus pensa sobre o Namoro?


Deus diz na sua Palavra: "De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Sua Palavra" (Sl 119:9). Isto é, a Palavra de Deus deve ser o guia para todas as decisões e comportamentos do jovem cristão, e este por sua vez, deve buscar a vontade de Deus em tudo!

A vontade de Deus é que o jovem saiba guardar a sua pureza e não se contaminar com o pecado. Nada é mais precioso do que a virgindade até o casamento. Deus abençoou o sexo para ele ser curtido dentro do casamento. Satanás está operando no mundo buscando deturpar os relacionamentos e corromper aquilo que Deus planejou para a humanidade.

Pois tudo o que há no mundo, a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens, não provém do Pai, mas do mundo. (1Jo 2:16)


O Padrão do mundo não está baseado nos princípios da Palavra de Deus e visa destruir os sentimentos e o coração dos jovens afim de que se percam na imoralidade. A média de idade em que os adolescentes estão tendo sua primeira transa é de 14 e 15 anos. Satanás tem conseguido seduzi-los nas escolas e implantando toda sorte de impureza no meio dos jovens. Essa é a grande estratégia do diabo para dominar nossa geração pervertendo a pureza do verdadeiro amor.

No namoro do mundo há carícias sem nenhum compromisso. O desejo sexual é despertado e consumado mesmo antes do casamento. Como consequência, vários adolescentes estão engravidando e abandonando as escolas para cuidar do filho, a maioria das vezes, sozinhas, porque o pai (outro adolescente irresponsável) já não quer cuidar nem da moça e nem do bebê. São raras as exceções de respeito e cuidado mútuo e isso ainda não justifica a precocidade e irresponsabilidade cometida.


A Palavra de Deus tem alguns conselhos importantes para o jovem cristão solteiro que está buscando um relacionamento no Senhor, e que não quer apenas namorar, mas se comprometer, vejamos: A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual.
Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. (1Ts 4:3,7)

Há uma idade para todo relacionamento. Alguns pais não estão mais orientando seus filhos em relação a maturidade para qualquer relação. Esse descuido tem permitido com que os pais sejam supreendidos com a notícia de que o filho ou a filha irá casar e sequer conheciam o namorado ou que já são "avós" e não sabiam.

É importantíssimo que o jovem cristão e solteiro, que vai se relacionar, tenha formação emocional adequada estando pronto para esse novo momento na sua vida, onde vai ter de aprender a repartir dos mesmos sonhos, interesses e planos. De preferência, já esteja avançado nos seus estudos e SEJA MAIOR DE IDADE, assumindo responsabilidade por seus atos.


Acima de tudo, que esteja espiritualmente firme em Cristo, e convicto da sua caminhada com Jesus, para jamais colocar qualquer relacionamento na frente do seu relacionamento com Deus!


Agora não podemos esquecer COM QUEM se relacionar. Isso é fundamental, porém, tem sido esquecido por alguns jovens dentro da igreja. Não se relacione com quem não professa a mesma fé que você, é confusão! Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? (2 Co 6:14)

Deus tem o melhor para você que decidir entregar seu coração a Ele. "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais tudo Ele fará" (Sl 37:5). Não se precipite! Não se envolva muito cedo com ninguém, e muito menos por aventura.

E jamais despreze o conselhos dos seus pais! (quando estes forem de acordo com a Palavra de Deus). Esaú foi uma amargura para seus pais porque decidiu se envolver com uma mulher estrangeira. Não seja amargura para seus pais desonrando e ignorando os seus conselhos. Eles te amam e quer sempre o melhor para você também!

"Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe" (Pv 1:8) Quando você tiver a direção de Deus, se relacione com o objetivo de casar e apenas no casamento curta o sexo, pois terá a benção de Deus!

Pureza Sexual é muito mais que meras proibições


Conselhos práticos sobre sexualidade.

"Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela. Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros e não vá todo o teu corpo para o inferno".

Novamente os rabinos estavam tentando limitar o alcance do mandamento: Não adulterarás. Embora o pecado de cobiçar a mulher de outro homem esteja incluído no décimo mandamento, que trata da cobiça, eles evidentemente achavam mais confortável ignorá-lo. No seu ponto de vista, eles e seus alunos guardavam o sétimo mandamento contanto que evitassem o ato do adultério propriamente dito. Assim, davam uma definição convenientemente estreita ao pecado sexual e uma definição convenientemente ampla à pureza sexual.

Mas Jesus ensinou diferente. Ele estendeu as implicações da proibição divina. Antes, afirmou que o verdadeiro significado da ordem divina era muito mais amplo do que á mera proibição de atos de imoralidade sexual. Assim como a proibição do homicídio incluía o pensamento colérico e a palavra insultuosa, a proibição do adultério incluía o olhar concupiscente e a imaginação. Podemos cometer assassinato com nossas palavras; podemos cometer adultério em nossos corações ou mentes. Na verdade, (v. 28) qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela.

Talvez seja necessário destacar dois pontos antes de prosseguirmos. Não há aqui a mais leve sugestão de que as relações sexuais naturais dentro dos votos do casamento não sejam algo lindo que Deus nos deu. Podemos agradecer a Deus pelos Cantares de Salomão, que foram incluídos no cânon das Escrituras, pois ali não encontramos puritanismo vitoriano, mas, pelo contrário, o prazer desinibido de dois amantes, o esposo e a esposa, um com o outro.

Os ensinamentos de Jesus aqui referem-se ao sexo ilegal fora do casamento, praticado por pessoas casadas ou solteiras. Ele não nos proíbe de olhar para uma mulher, mas, sim, de fazê-lo concupiscentemente. Todos nós sabemos a diferença que há entre o olhar e o cobiçar.
Isto nos leva ao segundo ponto. A alusão de Jesus é a todas as formas de imoralidade. Argumentar que a referência apenas diz respeito a um homem cobiçando uma mulher e não vice-versa, ou que só se refere ao homem casado e não ao solteiro, uma vez que o transgressor está cometendo "adultério" e não "fornicação", é incorrer na mesma casuística que Jesus condenou nos fariseus. Ele enfatizou que toda e qualquer prática sexual que é imoral no ato, também é imoral no olhar e no pensamento.

É esta relação entre os olhos e o coração que leva Jesus, nos dar algumas instruções muito práticas sobre como manter a pureza sexual.
O argumento é o seguinte: se olhar concupiscentemente é cometer adultério no coração, em outras palavras, se o adultério do coração é o resultado do adultério dos olhos, então a única maneira de tratar do problema é no início, isto é, no nosso olhar. Jó, o justo, declarou que já tinha aprendido esta lição. "Fiz aliança com meus olhos", ele disse,"como, pois, os fixaria numa donzela?" Depois ele prossegue falando a respeito do seu coração: "Se o meu coração segue os meus olhos ... Se o meu coração se deixou seduzir por causa de mulher . . .", ele reconheceria que tinha pecado e que merecia o juízo de Deus.
Mas Jó não fizera tais coisas. O controle do seu coração se devia ao controle dos seus olhos.

Este ensinamento de Jesus, confirmado na experiência de Jó, continua sendo verdade atualmente. Atos vergonhosos procedem de pensamentos vergonhosos, e a imaginação se inflama por causa da indisciplina dos olhos. Nossa vivida imaginação (uma das muitas faculdades que distinguem os humanos dos animais) é um precioso dom de Deus. Nenhuma das artes do mundo e poucas das mais nobres realizações teriam sido possíveis se não fosse ela. A imaginação enriquece a qualidade da vida. Mas todos os dons de Deus precisam ser usados com responsabilidade; podem facilmente ser aviltados e abusados. Isto certamente se aplica à nossa imaginação. Duvido que os seres humanos seriam vítimas da imoralidade, se antes não abrissem as comportas da paixão através dos seus olhos. Do mesmo modo, sempre que os homens e as mulheres aprendem a controlar o sexo na prática, é porque antes aprenderam a fazê-lo nos olhos da carne e do pensamento.

Este pode ser um momento apropriado para mencionar de passagem como as jovens se vestem. Seria tolo legislar sobre modas, mas sábio (creio eu) é pedir-lhes que façam esta distinção: uma coisa é fazer-se atraente; outra coisa é fazer-se deliberadamente sedutora. As jovens sabem qual ê a diferença; e nós, os homens, também.


Portanto, mais que proibições... pureza sexual é questão de NOVO NASCIMENTO e disciplina diária de Santidade na Conduta.

A ARTE DA IRRESPONSABILIDADE

Um homem (no caso, um jovem empresário) dirige seu automóvel de luxo por
uma rua de um bairro de São Paulo.

Uma mulher (no caso, uma advogada jovem) dirige seu automóvel simples por uma
rua da capital paulista.

Os dois não só estão no mesmo bairro, como se aproximam um do outro, sem o
saber.

O sinal está verde para ele. Segundo testemunhas, ele voa em altíssima
velocidade. Segundo testemunhas, ela trafega em velocidade segura, com o sinal
vermelha, e não para.

Em segundos, os dois carros viram um monturo de latas amassadas. A jovem morre
no local.

Uma triste notícia, que nos toca a todos.

Decorrido um tempo, o empresário se defende, dizendo que não estava em
alta velocidade e nem bêbado. Numa entrevista, explica:

-- Tudo tem um porquê. A gente tem que aceitar. Aconteceu um acidente, ela
faleceu. Com certeza isso estava nos planos de Deus.

Sim, Deus tem um plano: que todos morramos em idade avançada (Isaías 65.20)

Este plano demanda que sejamos responsáveis, respeitando os limites (como os de
velocidade) que nos são impostos (Gálatas 6.7).

Deus também espera que escolhamos a moderação como estilo, para que vivamos bem
(1Timóteo 2.2).

Deus igualmente espera que sejamos responsáveis, inclusive nos dispondo a pagar
por nossos atos (Romanos 3.23) quando decidimos seguir nossas próprias regras.

Atribuir os nossos desatinos a Deus é a mais elevada forma de
irresponsabilidade que podemos alcançar.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

I ENCONTRO DE JOVENS.


Será nesse sábado, o primeiro encontro de jovens da UMADEPPI (União de Mocidade da Assembleia de Deus em Patos do Paiuí. Não perca! Teremos a participação da Banda de jovens Manancial Som e Louvor o missionário Maciel e a mocidade de Jacobina - PI. Será um culto festivo e voltado para o público jovem, e com um fundo evangelístico.. Temos a Promessa de muitas bênçãos e igreja cheia para a glória de Deus!

terça-feira, 12 de julho de 2011

SALMO 23 - Ou melhor CANAL 23.


Hoje, mais do que nunca vivemos um tempo de MANIPULAÇÃO. Todos vivemos sob regimes de ordem, então, mais do qe nunca, devemos vigiar, orar, meditar na Bíblia e abandonar a televisão..:



1. O Televisor é meu pastor, meu crescimento espiritual faltará.

2. Ele me faz assentar nos pastos mundanos e levantar vazio. Toma o lugar que eu deveria dar a Deus e me faz abandonar os deveres de cristão, porque tenho que assistir meus programas prediletos.

3. Renova meus conhecimentos sobre todas as coisas do mundo e não me deixa estudar a palavra de Deus. Faz com que eu falte todos os cultos ou chegue atrasado na igreja.

4. Mesmo estando para morrer continuarei assistindo o meu televisor enquanto ele funcionar, porque ele é o meu companheiro mais chegado,suas músicas e suas imagens me consolam.

5. Ele me oferece muita distração,trazendo o mundo para dentro da minha casa, e orienta minha familia.Enche a minha cabeça de coisas do modo que meu calice tranborda e eu estou sempre a falar de seus programas, falo tanto que a palavra de Deus não tem mais lugar na minha vida,na minha familia e minha casa.

6. Certamente que o mal e a miséria me seguirão todos os dias da minha vida,porque o meu televisor me faz contrariar a vontade de meu Deus,e assim habitarei no lugar preparado para o diabo e seus anjos para todo sempre.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Os filhos de Deus vão passar pelo juízo final?

Pergunta: “Por favor, será que vocês poderiam me esclarecer se os cristãos renascidos, filhos de Deus, ainda passarão pelo juízo final descrito em Apocalipse 20.11-15?”

Resposta: Não, filhos de Deus não passarão pelo juízo final, pois já foram reconciliados com Deus pelo sangue do Cordeiro. Filhos de Deus julgaram a si mesmos quando reconheceram e confessaram: ‘Eu sou um pecador e não tenho a glória que deveria ter diante de Deus, e por isso aceito a obra de salvação em Jesus Cristo.’ Seremos, isto sim, colocados em julgamento, mas não no juízo final. E é desse julgamento diferenciado que falam 1 Coríntios 3.12 e os versículos seguintes. Naquela ocasião será avaliado aquilo que construímos, se foi com ouro, prata ou pedras preciosas, ou se edificamos com madeira, feno ou palha – e a recompensa será de acordo!
Você certamente fez essa pergunta porque em Apocalipse 20 é mencionado o Livro da Vida. A pergunta seria por que o Livro da Vida ainda será aberto se naquela ocasião os crentes não serão julgados? Essa é uma boa e justa pergunta. A resposta, segundo nosso entender, só pode ser uma: porque Deus é justo! E cada um que tiver de comparecer ali diante do grande trono branco terá de reconhecer e confessar: “Não tenho mediador, não tenho quem me defenda diante de Deus porque não aceitei a obra de salvação de Jesus Cristo. Por isso o juízo e a minha condenação são justos.”
Pergunto ao leitor destas linhas: o seu nome está inscrito no Livro da Vida? Se não estiver, conscientize-se da seriedade de sua situação e se apresse em conseguir o perdão de seus pecados!

Créditos: (Elsbeth Vetsch – http://www.chamada.com.br)

Quando acontecerá o fim do mundo?


Pergunta:“Anexo um artigo de jornal que trata do suposto fim do mundo. Pelo que sei da Bíblia, ela não fala do fim do mundo, mas de um novo céu e de uma nova terra. Onde se enquadra 2 Pedro 3.10?”
Resposta: Realmente, de acordo com 2 Pedro 3.10, a terra ainda enfrentará coisas terríveis, que muito bem podem ser chamadas de “fim do mundo”. Mas temos de ser cuidadosos a respeito e prestar muita atenção ao que Pedro fala nessa passagem sobre a época desses acontecimentos: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.”
É preciso distinguir claramente entre o “Dia de Jesus Cristo” e o “Dia do Senhor”. Sempre que as Sagradas Escrituras falam do “Dia de Jesus Cristo” ou “Dia do Senhor Jesus”, elas tratam da esperança viva dos crentes e da sua preparação para o arrebatamento e o galardão. Lemos em 1 Coríntios 15.51-52 sobre esse Dia de Jesus Cristo: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” Também 1 Tessalonicenses 4.16 fala desse dia: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.” Em sua carta de aconselhamento aos filipenses, Paulo conclama-nos a uma vida em santificação para que não sejamos envergonhados no dia de Jesus Cristo: “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo” (Fp 1.9-10). Ele quer que os filipenses – e nós também – preservemos “a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente” (Fp 2.16). E ele confia no Senhor, crendo que Ele levará os Seus ao alvo: “o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 1.8). Por isso, o Dia de Jesus Cristo, que começará com o arrebatamento, será um descortinar visível da maravilhosa graça de Jesus. Nesse dia se tornará manifesto e visível para os crentes que Jesus realmente é o Autor e Consumador da fé dos Seus discípulos! Pois onde estaríamos, se a graça de Jesus não fosse atuante em nós?
O Dia do Senhor (a Bíblia também fala “daquele dia”, “o dia”, “o grande dia”) é, por sua vez, caracterizado pelos grandes juízos da ira de Deus, como foram anunciados pelos profetas no Antigo Testamento e como o apóstolo João os viu quando se encontrava na ilha de Patmos. A respeito, leia-se os capítulos 6, 8 a 11, e 16 a 19 de Apocalipse. O Senhor Jesus diz sobre esse período de juízos extraordinários em Marcos 13.19: “Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá.” A Grande Tribulação terá seu fim quando o Senhor Jesus matar o anticristo com o sopro de Sua boca (2 Ts 2.8). Apocalipse 19.20 diz a respeito: “Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre.” Após o Milênio, o tempo adentra a eternidade (por favor, leia o último capítulo de Apocalipse a respeito!), e nesse período se cumprirá a palavra de 2 Pedro 3.10: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.” Assim percebemos que o “Dia do Senhor” só acontecerá após um período muito longo. Pois desde o arrebatamento e a volta do Senhor em grande poder e glória para estabelecer Seu reino, o Milênio de paz, passam mais de mil anos até o “fim do mundo” com a subseqüente criação de novos céus e nova terra (compare 2 Pe 3.8).

Créditos: (Elsbeth Vetsch – http://www.chamada.com.br)

Pedidos de Oração.

Este espaço é destinado a todos que querem algo especial de Deus, querem ser abençoados, precisam de apoio em oração, da intercessão da igreja...

DEIXEM SEUS PEDIDOS DE ORAÇÃO EM COMENTÁRIO NO FIM DESSE POST.

Tenham a certeza de que terão uma igreja inteira orando por vocês!
Deus vos abençoe!

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Pastor Gilberto Carvalho(Pastor Presidente): (89)94045571 [ev_gilberto@hotmail.com];
Carla (Esposa do Pastor): (89)94047378 ;
Josias (Secretário da Igreja): (89)94210802 ;
Iara (Secretária de Missões/Administradora do Blog):(89)94161482 [iarateixeira2008@hotmail.com] ;

A igreja

( construção )
Rol de membros... Cargos gerais.

Propósitos da Igreja

Igreja pentecostal e missionária. Somos uma igreja humilde, crescendo no propósito de Deus. vivemos a cada instante na busca das almas que ainda estão perdidas no mundo, e na esperança da vinda de Cristo, o que nos motiva acontinuar na dura jornada aqui na Terra. Deus o abençoe.


( construção )

Importância da oração na vida do crente.

A oração é questão de amor

Chegar a uma teologia ou compreensão básica da oração deveria ser uma das principais prioridades de todo crente. Um estudo dos exemplos bíblicos de oração eficaz, [...] também reveste-se de vital importância. Mas enquanto o crente não se engaja verdadeiramente na oração, de maneira prática e significativa, a teologia e o estudo são de valor limitado. A oração não é respondida por que um crente sabe como ela funciona, mas porque conhece pessoalmente aqueEle a quem as orações são dirigidas.
Antes de qualquer coisa, a oração é questão de amor. Não se trata de encontrar os métodos, as técnicas ou os procedimentos certos para persuadir a Deus a fazer aquilo que desejamos. A mais elevada forma de oração é a relação de amor entre dois corações (o do crente e o de Deus), que batem como se fosse um. Andar com Deus na mais doce comunhão da oração é uma relação contínua. É certo que Deus ouve o clamor cheio de pânico, pedindo ajuda e livramento do desastre ou da calamidade. Mas livrar o crente da tribulação, a fim de que ele possa voltar à sua rotina apática, não é propósito de Deus ao responder às orações. As aflições podem ser a maneira dEle dizer: “Venha a mim. Eu amo você, e desejo ter um recíproco e contínuo relacionamento de amor com você”.

Desenvolvendo o relacionamento de amor

Mas como é que alguém desenvolve esse amor que forma o alicerce de uma vida de oração eficaz? A pergunta mostra-se especialmente pertinente em se tratando do bem-estar material e das questões relacionadas aos dias de hoje. Os cuidados e os confortos da vida atraem o afeto humano a tudo, menos a Deus. E nem deve esse relacionamento de amor, que almeja a comunhão divina como o próprio Deus, vir apenas para fazer pedidos. Antes, deve ser nutrido e cultivado até chegar à maturidade. Começa com a prática regular das várias disciplinas da oração e cresce, com fiel persistência, até chegar a um belo relacionamento de amor com o Pai celeste. As orações são respondidas quando são enviadas ao céu por meio da linha do amor. É inteiramente inconcebível que um crente comum possa ser identificado com um crente cheio do Espírito, pentecostal ou carismático, sem ter um estilo de vida no qual a oração eficaz desempenhe um papel importante.
[...] Seria tolice edificar os fundamentos de uma obra sem erigir uma construção em cima. Portanto, a busca da teologia e de exemplos bíblicos de orações respondidas são inúteis, a menos que uma prática diária de comunhão em oração seja edificada sobre esse alicerce.
[...] O crente sério deve sempre estar consciente da proximidade de um Deus pessoal, que deseja comunicar-se com seus filhos. E quando a mente e o coração estão livres dos cuidados deste mundo, que ocupam grande parte das horas em que estamos acordados, naturalmente nos voltamos àquEle com quem a comunhão é agradabilíssima.

Reflexão: “Não há nenhum mandamento neotestamentário que requeira um número diário de orações ou um horário preestabelecido para essas orações. Cada crente, por sua própria iniciativa, deveria determinar e traçar um hábito pessoal de oração, pois sem isso é quase impossível que seja desenvolvida uma vida de oração eficaz”.

Como preparar mensagens bíblicas

INTRODUÇÃO

Há alguns anos, o número de rapazes e moças que subiam ao púlpito para pregar era maior que o de hoje. Na sua simplicidade, falavam do amor de Deus, da Salvação e davam testemunho sob a unção do Espirito Santo. Hoje, parece que a figura do “preletor oficial” inibiu muitos de falarem com ousadia a Palavra de Deus. Parece que há um receio de falar diante de um público que, certamente, é mais intelectualizado que há alguns anos. Jovens pregadores ficam embaraçados e cometem certos deslizes, que poderiam ser evitados. Neste modesto trabalho, vamos dar apenas algumas sugestões, e não um estudo sobre a Homilética (Arte de Falar em Publico).

I -O QUE PREGAR?

É a comunicação verbal da Palavra de Deus aos ouvintes. É a transmissão do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo às pessoas que precisam ouvi-lo.


II- QUAL A FINALIDADE DA PREGAÇÃO?


É persuadir as pessoas a aceitarem a mensagem da Palavra de Deus para sua salvação (descrentes) ou para seu crescimento espiritual (crentes). Diante disso, o pregador precisa saber para quem esta falando: Para crentes ou para descrentes?

III- QUE DEVE CONTER A PREGAÇÃO?

Três coisas são básicas:

1. OBJETIVIDADE.

Refere-se ao alvo a atingir. Se pregamos para descrentes, desejamos que eles entendam que precisam crer em Jesus para ser salvos. Devemos orar muito, antes de pregar, para que o Espirito Santo convença as pessoas do seu pecado. Se isso acontecer, a pregação alcança seu alvo. O centro da pregação deve ser Cristo e não o pregador, como acontece em certas cruzadas ou movimentos evangelísticos. Há pregadores que se perdem no púlpito. Começam a falar do amor de Deus, e passam a divagar sobre o Apocalipse, vão até Gênesis, aos profetas e, ao final, não sabem como sair do emaranhado de palavras. É preciso ter objetividade.

2. TRANSMISSÃO.

O pregador deve procurar transmitir a mensagem de Deus às pessoas. Paulo disse: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei…” O mensageiro deve receber a mensagem de Deus e transmiti-la aos homens. Não deve ficar inventando mensagens, terias, filosofias para mostrar conhecimentos.

3. CONVICÇÃO.

O pregador deve transmitir aquilo de que tem convicção, para que a mensagem seja aceita. Tem que viver aquilo que prega.

IV – A BASE DA PREGAÇÃO (ou do sermão)

1. A PALAVRA DE DEUS

A base da pregação deve ser a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Podemos dizer, em outras palavras que a base da pregação deve ser o TEXTO BÍBLICO . Ilustrações podem ser aproveitadas, desde que Que se relacionem com o tema da mensagem , mas não podem tomar o lugar da Palavra de Deus. Ouvimos um pregador que, não tendo êxito em “abalar” os ouvintes, apelou para uma história fantasiosa e tomou 80% do tempo destinado à mensagem.

2. QUE TEXTO ESCOLHER?

O Pr. Elienai Cabral sugere (em resumo) 8 (oito) características para um bom tema a ser escolhido )p. 50-51).

1) De preferência textos que expressem um pensamento completo;

2) Textos claros. Devem-se evitar textos obscuros como Jd 6; Mt 27.52; 1 Pe 3.19-20 (exigem estudo mais profundo).

3) Textos objetivos: que atendam às necessidades espirituais das pessoas (Com oração e unção).

4) Textos sobre os quais não haja dificuldade para a interpretação (hermenêutica).

5) Textos dentro dos limites de capacidade do pregador.

6) Textos que expressem o tema da pregação para não fugir ao objetivo.

7) Texto que desperte interesse (Com oração, o Espírito mostra o que deve ser pregado).

8 ) Textos cuja seqüência seja de fácil acompanhamento pelo pregador e pelo auditório.

V – A ESTRUTURA DA PREGAÇÃO ( Do sermão)

Toda pregação com esboço ou não, deve ser dividida, basicamente, em duas partes:

1. INTRODUÇÃO.

É a parte inicial da mensagem, pela qual o pregador entra em contato com o auditório. Visa despertar o interesse pela pregação; “prepara a mente dos ouvintes , para que possam compreender o assunto do sermão e as idéias a serem desenvolvidas…” (Key, p. 3

1). Uma boa introdução deve ser BREVE, SIMPLES, INTERESSANTE E APROPRIADA. (Cabral, p. 66) Conhecemos um grande pregador que gasta 30 ou 40 minutos na introdução. Isso cansa, principalmente os descrentes. A introdução não deve ir além de 10 ou 15% do tempo da mensagem. (Normalmente, o pregador sabe de quanto tempo dispõe, exceto em casos especiais).

2. CORPO (ou desenvolvimento) DA MENSAGEM (Do sermão).
É a parte mais importante da mensagem. Ela deve conter a seqüência das idéias a serem apresentadas. No corpo do sermão ou da mensagem , podemos ter:

1) Ordem ou divisões (1º , 2º, 3º , etc.);

2) Transição de um pensamento para outro. As divisões devem ser de acordo com os objetivos mensagem; devem-se evitar ” excesso de floreios”, “rodeios”, ou “conversa fiada”. O povo percebe.

3.CONCLUSÃO.

É o auge da pregação. O seu clímax. Nela, o pregador faz a aplicação do que pregou no corpo do sermão. Nesse momento, o pregador e o auditório, pelo poder do Espirito Santo, devem chegar à conclusão de que a mensagem atingiu seu objetivo. Sem uma boa conclusão, o que foi dito pode perder o brilho. Uma conclusão pode ser feita através de:

1) Recapitulação. O pregador deve rever o que pregou, em resumo ou tópicos, evidenciando pensamentos-chave , pontos fortes da mensagem (Cabral, p. 70).

2) Narração. O pregador pode valer-se de um fato, uma rápida ilustração para comover o auditório, levando o descrente a uma decisão, na unção do Espírito Santo.

3) Persuasão . É a parte mais difícil da conclusão. Depende muito mais do Espírito Santo do que do pregador. Por isso, toda mensagem deve ter a unção do Espírito Santo. Para tanto, o pregador precisa orar muito, e até jejuar, diante de Deus, para que a mensagem atinja seu alvo.

4) Convite. Toda pregação deve terminar com um convite ou apelo, seja para pecadores, seja para a igreja. Um convite na unção do Espírito tem maravilhoso efeito no coração das pessoas. De acordo com Braga (p. 211-212), a conclusão deve ser breve e simples, e com palavras adequadas. Um certo jovem pregou numa igreja. Ao fazer o apelo, não vendo ninguém atender, passou a contar que alguém ganhou um grande prêmio porque deu uma grande oferta para a Obra. Desviou totalmente o alvo da mensagem.

VI – TIPOS DE SERMÕES

1. SERMÃO TEMÁTICO (Ou Tópico).

É aquele “cujas divisões principais derivam do tema, independentemente do (Braga, p.17).
Exemplo: Tema: “Causas para a Oração não Respondida”:

1) Pedir mal. (Tg 4.3);
2) Pecado não confessado (S1 66.18);
3) Duvidar da palavra de Deus (Tg 1.6-7);
4) Vãs repetições (Mt 6.7);
5) Desobediência à Palavra (Pv 18.9);
6)Mal relacionamento conjugal (1 Pe 3.7);

2. SERMÃO TEXTUAL

É aquele em que as divisões principais do derivadas de um TEXTO constituído de UMA BREVE PORÇÃO DA BÍBLIA ( Braga, p. 30).

Exemplo: Titulo: “O Único Caminho Para Deus” (Jo 14.6).
1) Através de Jesus, o único caminho.
2) Através de Jesus, a verdade.
3)Através de Jesus, a vida.
3. SERMÃO EXPOSITIVO

É aquele em que as divisões baseiam-se numa porção mais extensa (texto) da Bíblia, não abrangendo “um só versículo, mas uma passagem, um capítulo, vários capítulos, ou mesmo um livro inteiro” (Cabral, p. 78). Nele , é mostrada (exposta) uma verdade contida num texto bíblico. Exige tempo, estudo e conhecimento bíblico.
Exemplo: Titulo: “O Cordeiro de Deus” (Ex 12. 1-13)

1)Foi um cordeiro divinamente determinado (vv. 12.1-3)
2) Foi um cordeiro perfeito (12.5);
3) Foi um cordeiro morto (12.6);
4) Foi um cordeiro redentor (12.7; 12-13);
5) Foi um cordeiro sustentador (12.8-11).

VII- QUALIDADES DO BOM PREGADOR

1. Personalidade
É o que caracteriza uma pessoa e a torna diferente de outra. “É tudo quanto o indivíduo é”. Na pregação, o pregador demonstra que tem personalidade, quando se expressa, falando ou gesticulando, de acordo com aquilo que ele é e não imitando outras pessoas. De vez em quando, percebe-se pregadores , imitando evangelistas famosos, dando gritos, pulando e correndo no púlpito, torcendo o pescoço, ajeitando a gravata, falando rouco ou estridente. Isso é falta de personalidade. É querer ser ator, imitador e não um instrumento nas mãos do Espírito Santo.

2. Espiritualidade.

Nessa característica, podemos observar os seguintes aspectos:

1) Piedade.
É o sentimento de devoção e amor pelos outros e pelas coisas de Deus. O pregador deve sentir pelo Espírito as necessidades do auditório, principalmente dos pecadores. (1 Tm 4.8; Hb 12.28).
2) Devoção
É o sentimento religioso, de dedicação às práticas ensinadas na Palavra de Deus. Na devoção, o pregador busca inspirar-se na ORAÇÃO, na LEITURA DA BÍBLIA, e no LOUVAR A DEUS. Temos visto verdadeiros profissionais da pregação, técnicos, que sabem pregar, mas não sabem orar; sabem gritar, mas não sabem amar as almas. Pregam por interesse, por torpe ganância. Que os jovens pregadores (e os antigos) não entrem por esse caminho. Conta-se que Moody, o grande evangelista, orava uma hora para pregar cinco minutos. Enquanto isso, temos pregadores que oram cinco minutos para pregarem uma hora!
3) Sinceridade
Reflete a verdade contida na própria alma. O pregador deve pregar aquilo que vive e viver aquilo que prega (Tg 2.12). Um jovem, dirigente de Mocidade, pregava bem. O povo se alegrava. Mas, um dia, uma jovem descrente procurou a direção da igreja para dizer que estava grávida dele e, o pior, o jovem não assumiu a paternidade. Por fim, confessou o pecado, foi excluído, e contribuiu para uma alma descrer do evangelho.
4) Humildade
“Nenhum pregador pode subir ao púlpito sem antes ter descido, pela oração, os degraus da humildade. Na oração, o egoísmo se quebranta. O medo se desfaz, e a certeza da vitória aparece clara como a luz do sol ao meio-dia” (Cabral, p. 43). (Ler Pv 15.33). Um jovem vivia criticando quem ia pregar, dizendo que, se fosse ele, pregaria muito melhor.
Um dia, o pastor deu oportunidade ao moço para pregar. Ele subiu ao púlpito, orgulhoso, sorridente. Tentou achar um texto na Bíblia, de um lado para outro, e nada. Suou, pediu desculpa, e desceu cabisbaixo. Sentou noutro lugar, junto a um irmão experiente, que, percebendo sua tristeza, disse: “Moço, se você tivesse subido como desceu (humilde), teria descido como subiu (alegre)”. E uma grande lição para todo pregador.
5) Poder
O pregador (jovem ou não) precisa do Poder de Deus. S. Paulo disse que não pregava sabedoria humana, mas com poder (1 Co 1.4-5). É preciso ter unção e graça para pregar. Do contrário, ocupa-se o púlpito e o tempo para dizer coisas inoportunas. E melhor um sermão fora da Homilética, mas na unção de Deus, do que dentro da técnica, e sem poder. Isso só se consegue com oração, jejum, leitura bíblica, e vida consagrada. Não se obtém num curso de Homilética.

Pecados Virtuais: Pecados reais – Parte 2



Perigos que ameaçam os jovens e adultos

Tem coisas que são erradas por si só; é o caso do consumo de drogas. Não pode existir um uso consciente e equilibrado disso.
Por outro lado, há coisas que não podem ser definidas se são certas ou erradas a não ser pelo uso que se dá a elas. A internet é assim, e hoje, veremos como jovens e adultos são tentados a cair em tentação bem diante do computador.

I. O Problema da Solidão


Deus criou o ser humano para se relacionar. Isso faz parte da própria essência do Criador pois Deus é Triúno. Por isso, Deus criou dois gêneros em vez de um só e os chamou macho e fêmea e deixou leis que deveria regular a relação entre um ser humano e outro.
Cristo fez amizades ao ponto de ter amigos mais chegados. No jardim do Getsemani, por exemplo, Jesus chamou seus três mais chegados amigos (Pedro, Tiago e João), para orar com ele. O momento era de extrema aflição pois nosso mestre estava para ser entregue a morte por nossos pecados e queria ser consolado e animado por seus amigos queridos. De fato, como escreveu Salomão, há amigos mais chegados que irmãos (Pv 18.24).

As amizades verdades são constituídas à partir de experiências comuns. Olhar nos olhos (não através de uma webcam), o tato e o fator presencial nunca poderá ser substituído por um contato virtual.

A internet aproxima grandes distâncias, como no caso de amigos ou parentes que moram distantes, por outro lado, se não for usada com sabedoria, pode isolar ainda mais um adolescente ou jovem, por exemplo.

Ter amigos virtuais e conversar com eles pela internet é bom mas não pode substituir absolutamente os relacionamentos pessoais.


II. O problema do Consumismo (1Tm 6.6-10)

Outro problema comum tem a ver com o consumismo e materialismo. Até há alguns anos, homens e mulheres eram profundamente tentados pelas vitrines dos shoppings e de lojas. Hoje, esses vitrines invadem nossas casas através do computador. Além de dezenas de e-mails alertando para “promoções imperdíveis” há de se conviver com todas as propagandas em a maioria das páginas na internet possuem.

Devemos entender o materialismo como sendo “a visão do mundo que coloca a acumulação de coisas materiais no ponto alto do interesse privado e corporativo. A busca da riqueza é vista como o mais alto bem no materialismo.”[1]

Paulo pôde ensinar a respeito do materialismo para Timóteo (1Tm 6.6-10) com grande autoridade porque ele mesmo já havia tido altos e baixos em sua vida ministerial no que tange ao sustento pessoal. “Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece. (Fp 4.12-13) O resultado disso foi que ele aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação. (Fp 4.11).

O remédio contra o materialismo conforme narrado por Paulo é o contentamento ou frugalidade. Segundo o Dicionário Houaiss, a palavra frugalidade pode ser definida como “simplicidade, sobriedade de costumes, de hábitos etc.”[2] Foram com palavras muito parecidas que Paulo orientou Timóteo: “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” (1Tm 6.8)

A lição direta que tiramos desse texto é que devemos nos esforçar para ter o necessário. Se Deus der mais do que o necessário, devemos ficar tão satisfeitos quanto se ele mandasse somente o necessário. “…não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário; para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecido, venha a furtar e profane o nome de Deus. (Pv 30.8-9)

De igual modo Jesus nos ensinou e nos prometeu que jamais nos faltaria o necessário a vida. Primeiro ele nos ensinou que deveríamos orar somente pelo “pão nosso de cada dia” (Mt 6.11). Depois, confirmou este conceito dizendo que se Deus cuida das aves do céu e das flores do campo, não deveríamos nos deixar levar pela ansiedade quando ao alimento e as vestes (Mt 6.25-34). A aflição pelas posses materiais é um comportamento típico dos gentios (Sl 73. 7 e 12), daqueles que não conhecem e não sabem que existe um Deus que zela pelo bem-estar deles. (Mt 6.32). Da mesma sorte alertou Isaías: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.” (Is 55.2) Com certeza, em vez de termos o coração nos tesouros deste mundo (Mt 6.19), devemos tê-lo em um bem mais duradouro (Mt 6.20-21), fruto de um reino eterno (Mt 6.33).

O uso da internet, portanto, deve vir acompanhado por uma intensa e genuína experiência cristã. Como vimos na lição 5, toda a cultura precisa ser santificada para ter seu uso santo. A internet é um bom exemplo disso.

III. O problema da Pornografia (Fp 4.8)

A atração, em primeiro lugar, é uma questão ligada a natureza decaída do ser humano. A Bíblia afirma que a própria concepção se dá em pecado (Sl 51.5) e por conta disso, o coração é “desesperadamente corrupto” (Jr 17.9).

Por outro lado, o pecado também é uma questão de oportunidade. Há algumas décadas, a pornografia estava restrita a cinemas e mídia impressa. Em seguida, a imoralidade invadiu os lares através da televisão, quer seja pelos próprio canais, ou então através do vídeo-cassete. A facilidade de acesso à pornografia somente aumenta. A televisão a cabo com seus canais fechados e a quantidade de sites imorais revelam isso, como vimos na lição passada.

O fato é que para se ter acesso a pornografia o ser humano tinha muito mais trabalho do que hoje em dia. Antes ele precisava sair de casa, agora não. Antes ele precisava pagar por isso, agora não mais. O universo da indecência está ao alcance de um clique do mouse e para adentrar nele, basta somente um escorregão de fração de segundo; apenas um lampejo de fraqueza.

A luta do cristão, portanto, é árdua. O conselho é: "Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne." (Gl 5.16) Em termos práticos, Paul diz: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." (Fp 4.8) Ou seja, “levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo." (2Co 10.5)

De uma maneira bastante prática, o cristão pode e deve tomar algumas atitudes bastante simples:
a. Deixar o computador em um lugar da casa acessível a qualquer um. Como o pecado também é uma questão de oportunidade, isso será um fator limitador.
b. Usar o computador com um objetivo. Se você desejava conferir seu correio eletrônico, faça-o e então desligue. Vagar sem rumo pela internet com certeza facilitará sua chegada a lugares pouco nobres.
c. Instale em seu computado programas que impedem acesso a pornografia. Há uma infinidade deles na internet e muitos são gratuitos.
d. Se você já se tornou um viciado em pornografia, peça ajuda a algum conselheiro cristão.

IV. O problema da Infidelidade (Mt 5.27-28;19.9)

Muitos casados têm a preocupante prática de fazerem amizades pela internet com pessoas do sexo oposto e gastarem tempo investindo sua intimidade nesse relacionamento. Há na lição um questionário extraído de uma matéria da Revista Veja que pode servir como uma ferramenta de diagnóstico para determinar se está havendo exageros por parte dos cristãos em seus relacionamentos virtuais.

A infidelidade virtual é um problema que infelizmente tem se tornado muito comum em nossos dias. A infidelidade pode ser virtual mas, como diz o tema da lição, o pecado é real.

Agravando ainda mais, Jesus disse que a infidelidade transcendia o campo da ação e se consumava já somente com as intenções. “Olhar com intenção impura” já é adultério. A infidelidade, portanto, é real e não somente virtual.

Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério. (Mt 19:9) O adultério sempre foi abominável aos olhos de Deus. Nos Dez mandamentos entregue ao povo por intermédio de Moisés, Deus já ordenara sua lei moral: “Não adulterarás” (Ex 20.14; Dt 5.18). A lei civil do povo tratava o adultério como crime cuja pena era morte por apedrejamento (Lv 20.10, compare com Dt 22.21-24).

Na concepção de muitos cristãos, parece que Jesus endureceu muito mais esta lei: “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.” (Mt 5.27-28) Muito embora haja a conjunção adversativa “porém” neste texto que parece indicar uma mudança da lei do Antigo Testamento para as palavras de Jesus, não é esta a melhor compreensão. A cláusula adversativa não contrapõe a Lei mosaica com o mandamento de Cristo, mas sim a interpretação que os judeus davam para o que havia sido revelado no Antigo Testamento. Os judeus entendiam que suas mulheres eram suas posses assim como se fossem objetos ou animais e que adultério só poderia ser cometido pela mulher. O homem, segundo a concepção deles, não adulterava ao ter relação com uma prostituta. O caso da mulher adultera ilustra bem esta mentalidade (Jo 8.1-11). A mulher havia sido flagrada em adultério (8.3-4), mas nada se diz do paradeiro do homem que com ela estava.

O verbo hebraico para exprimir a lei “Não adulterarás” é uma forma extremamente rara no Antigo Testamento que denota não somente “relação sexual ilícita” mas toda uma ética matrimonial. Jesus então explicou que o entendimento que os judeus tinham a respeito do assunto estava errado e trouxe a luz o verdadeiro espírito da lei divina, como ela sempre deveria ter sido interpretada. Jesus deixa bem claro: “qualquer que olhar”. Ou seja, qualquer um, e não somente a mulher é passível de ser enquadrado como adúltero. A própria lei mosaica já seria suficiente para este entendimento mais grave do adultério, pois, o décimo mandamento determina a proibição de cobiçar a mulher do próximo. Não seria isso exatamente o que Jesus havia dito?

Jesus, portanto, resgatou a lei veterotestamentária: “Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera.” (Lv 20.10)


Muitos casados têm a preocupante prática de fazerem amizades pela internet com pessoas do sexo oposto e gastarem tempo investindo sua intimidade nesse relacionamento. Há na lição um questionário extraído de uma matéria da Revista Veja que pode servir como uma ferramenta de diagnóstico para determinar se está havendo exageros por parte dos cristãos em seus relacionamentos virtuais.

A infidelidade virtual é um problema que infelizmente tem se tornado muito comum em nossos dias. A infidelidade pode ser virtual mas, como diz o tema da lição, o pecado é real.

Agravando ainda mais, Jesus disse que a infidelidade transcendia o campo da ação e se consumava já somente com as intenções. “Olhar com intenção impura” já é adultério. A infidelidade, portanto, é real e não somente virtual.

Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério. (Mt 19:9) O adultério sempre foi abominável aos olhos de Deus. Nos Dez mandamentos entregue ao povo por intermédio de Moisés, Deus já ordenara sua lei moral: “Não adulterarás” (Ex 20.14; Dt 5.18). A lei civil do povo tratava o adultério como crime cuja pena era morte por apedrejamento (Lv 20.10, compare com Dt 22.21-24).

Na concepção de muitos cristãos, parece que Jesus endureceu muito mais esta lei: “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.” (Mt 5.27-28) Muito embora haja a conjunção adversativa “porém” neste texto que parece indicar uma mudança da lei do Antigo Testamento para as palavras de Jesus, não é esta a melhor compreensão. A cláusula adversativa não contrapõe a Lei mosaica com o mandamento de Cristo, mas sim a interpretação que os judeus davam para o que havia sido revelado no Antigo Testamento. Os judeus entendiam que suas mulheres eram suas posses assim como se fossem objetos ou animais e que adultério só poderia ser cometido pela mulher. O homem, segundo a concepção deles, não adulterava ao ter relação com uma prostituta. O caso da mulher adultera ilustra bem esta mentalidade (Jo 8.1-11). A mulher havia sido flagrada em adultério (8.3-4), mas nada se diz do paradeiro do homem que com ela estava.

O verbo hebraico para exprimir a lei “Não adulterarás” é uma forma extremamente rara no Antigo Testamento que denota não somente “relação sexual ilícita” mas toda uma ética matrimonial. Jesus então explicou que o entendimento que os judeus tinham a respeito do assunto estava errado e trouxe a luz o verdadeiro espírito da lei divina, como ela sempre deveria ter sido interpretada. Jesus deixa bem claro: “qualquer que olhar”. Ou seja, qualquer um, e não somente a mulher é passível de ser enquadrado como adúltero. A própria lei mosaica já seria suficiente para este entendimento mais grave do adultério, pois, o décimo mandamento determina a proibição de cobiçar a mulher do próximo. Não seria isso exatamente o que Jesus havia dito?

Jesus, portanto, resgatou a lei veterotestamentária: “Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera.” (Lv 20.10)

Conclusão


Por conta de todas as ameaças apresentadas, alguns chamam a internet de “infernet”. De fato, os perigos são muitos mas através dela podemos ter acesso a muitas bênçãos também como diversas versões de bíblias, estudos e oportunidade de divulgar suas idéias.

A internet, em última análise, somente revelará a santidade que existe no resto de sua vida. Se você busca a santidade, o uso da internet será santo; se não, seu computador refletira isso também.
Em último caso, se você não conseguir e jeito nenhum se controlar, é melhor abandonar seu uso: "E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno." (Mt 5.30)

Pecados Virtuais: Pecados Reais – Parte 1


Possível fonte de perigo dentro de casa

A mãe passa em frente ao computador e percebe que a filha de 15 anos o esqueceu ligado. Ao tentar desligá-lo, vê na tela algo que parecia ser um diálogo[1]:

- vc tem icq??!?!
- naum...issu eh koiza du passadu......
- entaum vo t addeah nu msn!!!!!
- tudu bem......
- daih vc me passa u teu orkut??!?!
- u enderessu tah nu meu blog......
- tem mtas foteenhas nu album??!?!
- devi te umas 9 +-......
- blz...dpois tc...xau!!!!!
- flw...t+......



Entendeu alguma coisa? Nada? Você precisa ler esse texto.
Entendeu tudo? Você precisa ainda mais.


I. Benefícios da modernidade

Deus colocou o ser humano em um jardim. Adão e Eva habitaram o Jardim do Éden e lá Deus os pôs como vice-gerentes da Criação. A vontade de Deus foi que usassem a natureza de forma sustentável a fim de que ela trabalhasse para o conforto e bem-estar do ser humano. Por isso, a Nova Jerusalém, a recriação de Deus, não é mais um Jardim e sim uma cidade. Deus considera que apesar do pecado, nem todo progresso deve ser descartado.

Com esse pressuposto, Deus criou o mundo para o ser humano aprendesse a manipulá-lo a fim de que seu conhecimento gerasse novos benefícios. A tecnologia é resultado desse processo; são infindáveis os benefícios que o ser humano recebe por conta das descobertas feitas nos mais diversos campos e de maneira especial, nos dois últimos séculos.

A popularização do computador e o advento da internet fez com que o ser humano tivesse acesso a outros incrementos; além de aposentar de vez a máquina de escrever ele pode se comunicar com o mundo todo sem gastar um centavo com o telefone. O Brasil, apesar de ser um país em desenvolvimento, não ficou de fora dessa revolução tecnológica. Para se ter uma idéia, no ano de 2007, pela primeira vez foram vendidos mais computadores do que televisores no país. O uso da internet em banda larga cresce a passos largos no país também. Além da quantidade de usuários subir consideravelmente a cada ano, as últimas pesquisas apontam que o usuário de internet brasileiro é o que mais gasta tempo com a internet se comparado aos usuários de outros países.

II. Perigos da Modernidade

Assim como o avião ou a energia nuclear, a internet é uma invenção que largamente é usada para fins destrutivos.

Embora o mundo da internet seja virtual, os perigos são extremamente reais. Há perigo de dano material com a perda de arquivos em conseqüência de vírus ou então de ser vítima de e-mails maldosos que contém pequenos programas espiões que servem para roubar senhas bancárias.

O pior prejuízo, porém, pode ser espiritual. A internet contém toda sorte de informações e facilmente qualquer um pode ser alimentado com intolerância racial, por exemplo. Outra constante ameaça na internet é a pornografia. Eis alguns dados sobre o assunto:

* 12% de todos os sites são pornográficos
* 25% das pesquisas feitas são sobre pornografia
* 35% de todos os downloads são de pornografia
* A cada segundo, 30.000 internautas acessam pornografia
* A cada segundo 89 dólares são gastos em pornografia
* 266 sites pornôs são criados na internet por dia
* Em 2006 a pornografia gerou um lucro de 2.84 bilhões de dólares
* 72% de consumidores de pornografia na internet são homens
* 70% dos acessos pornôs acontecem em horário comercial
* Há cerca de 372 milhões de sites pornôs na internet

Além dos dados internacionais acima, uma recente pesquisa feita em nosso país, constatou que 55% dos internautas brasileiros acessam sites pornôs.[2]

Todo esse universo de informações, quer sejam boas ou más, estão a um clique do mouse. Crianças, jovens e adultos podem, em uma fração de segundos, ser contaminados com toda a maldade que esse mundo pode produzir.

Como se prevenir?

III. Campo Minado
Alguns crêem que os perigos da internet limitam-se a exposição de material pornográfico às crianças. Embora realmente essa seja uma ameaça real, a internet apresenta malefícios a todas as faixas etárias, classes sociais e raças. Nessa lição, porém, abordaremos os perigos da internet trataremos dos principais problemas que crianças podem ter com a internet e como os pais podem e devem interagir coma questão.

1. Abismo de Gerações
A popularização da internet fez com que muitas crianças tivessem já contato com essa tecnologia e, de certa forma, criou um certo distanciamento tecnológico dentro dos lares: filhos conectados e pais alienados. Enquanto a geração que chega já está plugada (jargão usado para alcunhar aqueles que costumam navegar na internet), a geração anterior ainda prefere o uso da televisão e telefone para se divertir e se comunicar.
Esse distanciamento faz com que muitos pais estejam alheios ao modo que seus filhos usam a internet. O uso do computador deve ser feito sob a orientação dos mais velhos e, para isso, os pais devem se esforçar para entender e acompanhar as novas tecnologias aderidas com tanta facilidade por seus filhos e, assim, aproveitar para ensiná-los em todo o tempo, de todas as formas: "Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. Amarrem essas leis nos braços e na testa, para não as esquecerem; e as escrevam nos batentes das portas das suas casas e nos seus portões. " (Dt 6.6-9 - NTLH)

2. Diminuindo a Distância


A educação de filhos é uma tarefa que deve ser encarada de uma maneira profissional. Isso quer dizer que é uma empreitada que demanda tempo, interesse e planejamento. Se assim não o for, não haverá garantias de que a criança cresça permanecendo nos caminhos do Senhor.

A seguir, apresentamos algumas demandas, tendo como pano de fundo a ordem de Deus em Deuteronômio 6.6-9:
Empenho - Ensinar não é uma tarefa fácil, se o fosse, não passaríamos oito ou nove anos da nossa vida para cumprirmos apenas o ensino fundamental. É necessário dedicação por parte dos pais devido à importância desta tarefa. Os pais precisam se adiantar ao problema. Em vez de falar de pornografia somente quando descobrem (na maioria das vezes por acaso) que seus filhos fazem uso de pornografia pela internet, determine um momento para que juntos, investigando na Bíblia, possam ser orientados a respeito.
Perseverança - Muitos pais reclamam: “Já falei mil vezes a mesma coisa e parece que meu filho não aprende!” Nunca podemos nos esquecer de que é necessário perseverar para que haja aprendizado. É assim que Deus nos trata na sua Palavra. Existem muitas repetições na Bíblia. Elas não estão ali por acaso. É que somos teimosos mesmo; é de nascença.
Naturalidade - “…delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” Isso mostra que o processo de ensino tem que ser o mais natural possível. Os pais devem aproveitar as oportunidades que os momentos com os filhos propiciam para educá-los no caminho do Senhor. Isso está na contramão da prática atual da sociedade. Os pais modernos acham que ensinar se resume àqueles momentos em que o filho apronta alguma coisa e os pais dizem a célebre frase: “Filho, vamos conversar lá no seu quarto”. Essa não é a melhor educação. Isso nem sequer é educação, pois é correção. Mas como corrigir algo que nem sequer foi ensinado? Aproveite
Exemplo - “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos…” Como já vimos anteriormente, só podemos ensinar aquilo que está em nosso coração. Se assim não o for, correremos o perigo de borrar com o braço aquilo que escrevemos com a mão. Como você ensinará seu filho a fazer um bom uso da internet se você mesmo não faz?


Conclusão


Há algum tempo, quando a televisão se estabeleceu no cotidiano humano, muitos cristãos tomaram atitudes radicais em relação ao uso dessa tecnologia. Alguns se renderam de tal forma, que não tiveram qualquer escrúpulo em aceitar qualquer coisa mostrada na programação, por mais imoral que fosse. Por outro lado, outros, decidiram extirpar qualquer contato com a TV determinando que “assistir televisão é pecado”.

Por incrível que pareça, atitudes radicais sempre são mais fáceis de serem tomadas do que tentar viver a vida de uma forma equilibrada priorizando critérios cristão no relacionamento com a cultura. Isso se encaixa como uma luva no que tange ao uso da internet.

JUGO DESIGUAL - A Maçã Podre da Igreja


2Coríntios 6.14 – 7.1


Quando Satanás não consegue destruir a Igreja pela oposição ele tenta a absorção. Sempre que o povo de Deus se misturou com os ímpios deu nisso: destruição. Foi assim no dilúvio (Gn 6.1-2), foi assim com Israel no tempo dos juízes e foi assim com Salomão (1Re 11.1-13).

Foi assim com você também ?

A. A Proibição do Jugo Desigual
Nosso texto básico inicia-se com uma ordem: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos…” (2Co 6.14). Muita gente até sabe o que significa “jugo desigual”, mas não tem idéia da origem da expressão. Ela foi emprestada e usada simbolicamente a partir da lei mosaica. Segundo é registrado no livro de deuteronômio todo Israel era proibido de por sob uma mesma canga (jugo) animais de espécies diferentes, como um boi e um jumento (Dt 22.10). Até mesmo o cruzamento de espécies diferentes era proibido (Lv 19.19). Essas ordens podem ter dois significados:
1. A diferença das espécies deveria ser respeitada. Animais de espécies diferentes trabalhando em parelha significaria que ou um, ou outro, ou então os dois seriam sacrificados pelo trabalho. Deus sempre foi zeloso em relação a toda a criação, incluindo os animais (Dt 25.4). Por outro lado, “combinações desnaturais violam a pureza das espécies”[1].
2. Animais limpos e imundos não poderiam estar juntos. O jumento era um animal declarado imundo (Não servia para sacrifício) já o boi, segundo a lei do Antigo Testamento, era um animal limpo (poderia ser oferecido em sacrifício)[2]

Não sabemos exatamente o que Paulo tinha em mente ao aplicar essa proibição metaforicamente ao tratar de crentes e incrédulos mas que seja pela santidade do cristão – o que é mais provável – ou pela grande diferença de características entre o cristão e o incrédulo, ambos significados são perfeitamente aplicáveis.

B. As Perguntas Retóricas (2 Co 6.14-16)
Chamamos de “pergunta retórica” aquela pergunta que não exige uma resposta por ser esta extremamente óbvia. Paulo utiliza desse recurso da linguagem para demonstrar aos coríntios o grande absurdo que é a união do crente com o incrédulo.

1. “Que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade?” (v.14)

Para Calvino, “Paulo faz sua exortação ainda mais forte ao mostrar quão absurda e desnatural é a tentativa de harmonizar coisas que, por sua própria natureza, são opostas, porquanto cristianismo e idolatria não podem conviver, como a água e o fogo não o podem.”[3]
A discrepância entre o ímpio e o crente se faz ver no fato de o ímpio sempre estar associado a injustiça e pecado enquanto o crente, por ter fome e sede da justiça do Reino de Deus (Mt 5.6), tem como missão revelar a injustiça e trazer a luz o que é de fato pecado e não se deixar levar por ele.

2. “Ou que comunhão, da luz com as trevas?” (v.14)

Na carta aos Colossenses, Paulo chama os crentes de “santos na luz” (Cl 1.13) e ao descrever o processo acontecido na vida dos salvos ele afirma: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor,” (Cl 1.14).
Cristo e seu povo são sempre associados a luz (Jo 1.4-9; 3.20-21; 8.12;9.5; 12.36, 46; Mt 4.16, 5.14, 16; 6.23; Lc 2.32; 11.35-36). Já “trevas” é uma palavra agregada ao pecado e ao próprio Satanás (Mt 4.16; 6.23; Lc 22.53; Jo 3.19; 12.35; Rm 13.12; Ef 5.8; 1Ts 5.5; 1Jo 2.9, 11).
Comunhão é o estabelecimento de intimidade. Como pode o crente ser íntimo do mau? “Assim como a luz e a retidão são intimamente relacionadas, assim também a escuridão e a ilegalidade são gêmeas. A primeira dupla pertence a Cristo, a segunda a Satanás, e as duas são diametralmente opostas.”[4]

3. “Que harmonia, entre Cristo e o Maligno?” (v.15)
Curiosamente, a palavra utilizada na língua original para “harmonia” é a mesma da qual deriva a palavra em português “sinfonia”. De fato, Cristo e Satanás estão em completo desafino. Da mesma maneira, sons, palavras, comportamento, pensamentos, idéias do cristão não combinam com modo de vida do ímpio. Não pode haver harmonia entre eles.
Paulo torna o contraste bastante grave ao usar a palavra “maligno”. Essa palavra era costumeiramente usada para designar o chefe de todos os demônios[5]. O coração do ímpio, portanto, não tem uma leve inclinação para o mal senão que sua vida é segundo os princípios do próprio Satanás. Os ímpios ainda estão sob “os laços do diabo” (2Tm 2.26) e, conforme Jesus disse dos fariseus, são filhos do próprio diabo (Jo 8.44).

4. “Ou que união, do crente com o incrédulo?” (v.15)
Deve haver um conflito natural entre os crentes e os incrédulos. Quer na escola, no trabalho, ou até mesmo entre parentes o cristão se aflige por causa das piadas ou comentários a respeito de sua fé e mais: se o ímpio precisa mentir ele mente, se precisar enganar, ele engana; se precisar usar a cabeça dos colegas de trabalho como degraus para subir na empresa, ele o faz (veja o Salmo 73). O homem segundo o coração do diabo não tem limites; ele pode e quer roubar, matar e destruir (Jo 10.10) e só não atinge todo esse potencial destrutivo porque Deus, de uma maneira geral, refreia a capacidade do ímpio de praticar todo o mal do qual ele seria capaz. Se Deus não fizesse isso, seria praticamente impossível ao crente viver nesse mundo.
Isso não quer dizer que não possa haver convivência. Não viver nesse mundo e não compactuar com o mal que há nesse mundo são coisas bem diferentes (Jo 17.15) e o crente deve buscar este último. O texto básico nos informa que não pode haver união e daí o grande desafio; é como andar sobre uma corda bamba: conviver com os ímpios sem se tornar um com ele.

5. “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (v. 16)
Paulo recorre a figura do Templo de Jerusalém para ilustrar a última de suas perguntas. A adoração antes da vinda de Jesus se concentrava no Templo de Jerusalém, o chamado Santuário de Deus. O templo foi totalmente consagrado por Deus e projetado em todos os detalhes pelo próprio Senhor. Não havia qualquer ídolo, imagem ou estátua nele e esse era um motivo pelo qual os judeus eram conhecidos entre muitos povos como ateus. Outras culturas adoravam centenas ou talvez milhares de deuses através de ídolos e desse ponto de vista ter somente um deus era motivo de riso.[6]
O judeu, todavia, sabia das exigências de Deus em relação a reverência no Templo. Há um fato ocorrido na história de Israel que ilustra isso muito bem. No reinado de Saul a Arca da Aliança estava de posse dos filisteus por ocasião da derrota em uma batalha. Os filisteus depositaram a Arca aos pés de Dagom, seu deus (1Sm 5) e por dois dias consecutivos a imagem de Dagom apareceu caída diante da Arca sendo que da segunda vez, com a cabeça e os membros quebrados e separados do resto.
A partir da antiga aliança, Paulo aplica a verdade da santidade do templo à nova aliança, ou seja, após a vinda de Cristo não há mais necessidade do Templo de Jerusalém pois o novo templo habitado por Deus é o seu povo: “Porque nós somos santuário do Deus vivente…” (2Co 6.16. Veja também 1Co 3.16; 6.19; Rm 8.9). Da mesma forma, portanto, que a estátua de Dagom não pôde permanecer junto da Arca do Conserto, os ímpios e cristãos não poderão suportar ter comunhão um com o outro pois não há nenhuma ligação entre ambos.



C. A Suficiência e Satisfação no Pai (16b-18)
Geralmente a questão do jugo desigual vem a tona por causa do casamento misto, quando um casal é composto por um cônjuge crente e outro não. Embora possa perfeitamente ser aplicado dentro desse contexto, o tema tem uma esfera de abrangência muito maior. Qualquer tipo de relação que faça o crente se desviar de seus valores e convicções cristãs pode ser alvo desse mal. O relacionamento entre vizinhos, amigos, sócios, colegas de trabalho, na escola, no namoro... qualquer esfera de relacionamento humano em que o crente se vir pressionado ou influenciado pelo ímpio é um tipo de jugo desigual.
Agora consideremos: por que, por exemplo, um rapaz ou moça crente resolve arranjar namorado(a) fora da igreja? Por que uma empregada doméstica decide agradar a patroa e mentindo dizer ao telefone que ela não está? Por que um sócio temente a Deus aceita fazer algo ilegal por insistência dos demais sócios? Por mais que se tente florear, a resposta não pode ser outra senão falta de confiança em Deus e o pior, achar que dinheiro, sustento e a felicidade são bênçãos proporcionadas por ímpios e não por Deus. Falar de jugo desigual é falar sobre idolatria.
Para combater esse mal, Paulo lembra os coríntios que a relação que o crente tem com Deus é filial, ou seja, toda a história do Antigo testamento aponta para a verdade de que Deus trata de seu povo como um Pai que cuida de seus filhos:
Podemos “não tocar em coisas impuras” (v.17); não precisamos delas porque Deus é nosso Pai. Não precisamos entrar em jugo desigual para completar o que nos falta. Deus é suficiente; nosso Pai é suficiente (v.18).

Conclusão (7.1)

“O apóstolo ensina que, de um ponto de vista religioso, o crente e o incrédulo são opostos e nada têm em comum. Ele reforça seu argumento citando vários textos do Antigo Testamento que expressam tema semelhante: o povo de Deus é o povo da aliança (Lv 26.12), que deve separar-se das práticas religiosas dos incrédulos, não tocar qualquer coisa imunda (Is 52.11) e saber que Deus é um Pai para seus filhos e filhas espirituais (2Sm 7.14).”[7]
O que Deus espera de nós, a partir do estudado, é uma tomada de direção. Nossa vida deve convergir somente a adoração a Deus o que na prática significa encontrar nele a suficiência a fim de descartarmos toda e qualquer parceria com o mundo. “Purifiquemo-nos […] aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus”.

Fé entre espinhos


Pode o crente perder a salvação ou "cair da graça"?
A Bíblia é enfática em afirmar a segurança dos crentes. Para dar um exemplo, Jesus disse a respeito das suas ovelhas: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.28).
Por outro lado, uma dificuldade que temos é de explicar como alguém que freqüentou nossa igreja e mostrou-se crente durante um certo tempo, de uma hora para outra parece que “abandona a fé”. Se sabemos que o verdadeiro crente não pode perder sua salvação, então o que aconteceu?


Se houve essa “queda” é porque nunca houve nesse coração a verdadeira salvação. O famoso texto de Hebreus 6 (usado pelos defensores da perda da salvação) fala de pessoas que tiveram um certo contato com Deus (Hb 6.4-5) e em um determinado momento de suas vidas “caíram” (Hb 6.6). Não devemos entender nesse texto a palavra “queda” como sendo qualquer pecado. É verdade que qualquer pecado faz separação entre Deus e seus filhos provocando a diminuição da comunhão. Nesse texto, entretanto, “cair” é uma atitude definitiva, o abandono por completo da fé evangélica, a negação das verdades essenciais do cristianismo. Uma distinção clássica entre esses dois sentidos de “cair” pode ser vista através dos exemplos de Pedro e Judas. Ambos pecaram contra Jesus, mas Judas apostatou da fé – caminho que o conduziu à morte – enquanto Pedro se arrependeu e tornou-se um dos grandes líderes da igreja primitiva.
A. A Falsa Fé
O autor de Hebreus fala de certo tipo de gente que tem um padrão de fé (se é que podemos chamar de fé) muito parecido com aquele demonstrado por Judas. São pessoas que “foram iluminadas, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro,” (Hb 6.4-5). É possível que alguém experimente Deus em tamanha profundidade sem nunca ter sido salvo? Sim é possível.
João Calvino afirma: “…não vejo razão porque Deus não toque os réprobos [ímpios] com o sabor de sua graça, ou não ilumine suas mentes com algumas chispas de luz, ou não os afete com algum senso de sua benevolência, ou em alguma medida não grave suas Palavra em seus corações”[1].
Sabemos pela Palavra de Deus que Jesus é a luz do mundo (Jo 9.5; 12.46). Ele é luz para quem? Antes de respondermos essa pergunta, devemos lembrar que os incrédulos têm seus olhos cegos pelo diabo para que não enxerguem a luz do evangelho de Cristo (2Co 4.4). Para que a luz brilhe, entretanto, não há a necessidade de ser vista. O sol nasce mesmo que um deficiente visual não o veja. Assim, a luz do evangelho de Cristo brilha sobre todos sem exceção, mesmo que alguns não enxerguem: “ a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (Jo 1.9).
Essa luz do evangelho é a pregação da palavra. Temos a tendência de achar que o não eleito sempre será indiferente à pregação do evangelho, mas não é bem assim. Podemos usar como exemplo a parábola do semeador. Nela Jesus fala da semente que foi lançada em quatro tipos diferentes de solo, mas em apenas um frutificou. Em outras palavras, quatro foram iluminados, apenas um teve seus olhos abertos.
Vejamos o que Jesus explicou sobre a semente caída à beira do caminho: “A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos” (Lc 8.12). O diabo é chamado pelo próprio Jesus de “pai da mentira” (Jo 8.44). Os que ouviram a Palavra sem que esta viesse acompanhada da crença vívida em Cristo, tiveram seus entendimentos semeados com a mentira do diabo, responsável pela incredulidade.
A seguir, Jesus discursou sobre uma semente plantada em um outro solo: “A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam” (Lc 8.13). Esse tipo de solo representa pessoas que não foram transformadas pelo evangelho, mas tão somente emocionadas pelo evangelho. Não que haja qualquer problema com a emoção: no capítulo anterior do Evangelho de Lucas, uma mulher se emocionou enquanto ungia os pés de Jesus com um caro perfume (Lc 7.36-50); Paulo chorou mais de uma vez (At 20.19, 31; Fp 3.18); Jesus chorou diante da morte de Lázaro (Jo 11.35). O que está sendo condenado por Jesus são as emoções superficiais. Emoção por emoção sem que seja acompanhada por uma mudança real de vida. Jesus estabelece uma maneira de se provar alguém para saber se a emoção e impulsão demonstradas são verdadeiras ou superficiais: “…na hora da provação, se desviam” (Lc 8.13). Passar por tribulações prova a fé de todos. Somente os verdadeiros crentes perseveram: “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1.12). Aqueles que abandonam a fé demonstram que na verdade nunca tiveram fé, somente emoções vazias e superficiais (1Jo 2.19)
Eis então o terceiro tipo de solo: “A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer” (Lc 8.14). Este grupo também demonstra alguma resposta ao evangelho sem, no entanto, demonstrarem a fé verdadeira.
Tanto a semente lançada em solo rochoso quanto a que caiu entre os espinhos ameaçaram desenvolver-se; chegaram até a germinar, mas isso não é suficiente porque a salvação é caracterizada pela produção de frutos e não pelo germinar. Através dessa parábola podemos entender com maior clareza como alguém pode ser iluminado.
Quando alguém se propõe a viver debaixo dos padrões do Reino de Deus, algumas bênçãos lhe são estendidas. Mesmo no Antigo Testamento, época em que Deus só se revelava através do povo de Israel, Salomão consagrou o templo de Jerusalém e disse entre outras coisas: “Também ao estrangeiro que não for do teu povo de Israel, porém vier de terras remotas, por amor do teu grande nome e por causa da tua mão poderosa e do teu braço estendido, e orar, voltado para esta casa, ouve tu dos céus, do lugar da tua habitação, e faze tudo o que o estrangeiro te pedir, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem que esta casa, que eu edifiquei, é chamada pelo teu nome” (2 Cr 6.32-33). Aqueles estrangeiros que se juntassem aos israelitas e obedecessem as Leis seriam abençoados com as mesmas bênçãos.

B. Exemplos da Falsa Fé
Existiu uma razão muito especial para o autor do livro de Hebreus falar de uma forma tão pesada como aquela. Alguma coisa no comportamento dos seus ouvintes lembrava-o de um exemplo passado; um exemplo da própria história dos hebreus: os quarenta anos de peregrinação pelo deserto. Os capítulos 3 e 4 discorrem em parte como os israelitas que saíram da escravidão no Egito pereceram no deserto por causa da incredulidade.
1. Os Hebreus que Peregrinaram no Deserto
Se fizermos uma análise mais atenta, aquela geração do povo de Israel se encaixa bem na descrição daqueles que são impossibilitados de renovação para o arrependimento:
Descrição da Falsa Fé (Hb 6.4-5)
Comportamento dos Hebreus no deserto
foram iluminados
A mensagem da salvação foi amplamente pregada ao povo.
provaram o dom celestial
Receberam dádivas divinas: desde o livramento da escravidão até a água e a comida durante a jornada no deserto.
tornaram participantes do Espírito Santo
Alguns entendem que isso tem a ver com a vida em comunidade do povo escolhido, já que a igreja de Deus é o lugar de trabalho do Espírito Santo. Israel foi ajuntado por Deus como povo escolhido.
provaram a boa palavra de Deus
Os judeus puderam comprovar que Deus não falhou em suas promessas. Prometeu libertar e cumpriu. Prometeu mantê-los e cumpriu. Prometeu castiga-los em meio à desobediência e cumpriu.
provaram os poderes do mundo vindouro
Nenhum outro povo experimentou com tanta intensidade os poderem do mundo vindouro como os israelitas. Ou seja, Deus revelou-se a eles de maneira prodigiosa: sarça ardente, cajado em serpente, dez pragas, mar se abrindo, vara florescendo, coluna de fogo, água da pedra, maná, codornas, rio se abrindo...

2. Himeneu e Alexandre - 1Tm 1.19
Paulo lembra de outros exemplos de uma fé reprovada: “mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé. E dentre esses se contam Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais blasfemarem” (1Tm 1.19-20).
Paulo é muito claro em dizer que Alexandre e Himeneu “naufragaram na fé”. Para explicarmos o que isso quer dizer, temos que recorrer às experiências vividas pelo apóstolo Paulo porque é daí que ele está tirando a comparação. Sabemos que Paulo passou por muitas dificuldades em seu ministério. Por exemplo, algo terrível aconteceu quando ele foi escoltado para Roma a fim de ser julgado por César. O barco em que estava naufragou (At 27.27-44), mas pela graça de Deus todos se salvaram. Quando Paulo diz que ouve naufrágio na fé, a figura de seu próprio naufrágio deve ter sido seu guia para estabelecer a comparação.
O naufrágio pode ser fruto de uma falta de direção do barco. A consciência do cristão é seu guia e abandonar a consciência cristã é o mesmo que desprezar o timão e o leme do navio. Assim como aconteceu no naufrágio de Paulo, na hora do perigo tudo o que não é essencial deve ser lançado fora. Himeneu e Alexandre lançaram fora o que tinham de mais precioso: a boa consciência.
A existência de uma boa consciência cristã foi a diferença entre Saulo e Paulo. Entre um blasfemador, perseguidor, insolente (1Tm 1.13) e o apóstolo. “Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus” (1Tm 1.14). Quando um coração é atingido pela graça, fé e o amor de Deus demonstrado em Cristo, nenhuma vida permanece igual.
Himeneu e Alexandre revelaram uma fé reprovada (ou uma falsa fé); a) crendo e propagando heresias; b) não vivendo em santidade.
3. Demas – 2Tm 4.10
Outro exemplo citado por Paulo de uma fé que se revelou falsa é personificado em Demas: “Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica; Crescente foi para a Galácia, Tito, para a Dalmácia” (2Tm 4.10).
A chave do entendimento se encontra no fato de Demas ter amado mais o presente século. Já vimos como uma reação inicialmente positiva ao evangelho pode não redundar em uma fé verdadeira. Usamos na parábola do semeador as sementes lançadas em solo rochoso e entre os espinhos para comprovar isso. O que é dito sobre a opção de Demas se enquadra muito bem na descrição da semente lançada entre os espinhos:
Demas
Semente entre os espinhos
Amou o presente século
“A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer”. (Lc 8.14)
Parece que Jesus divide os espinhos em três principais [2]: 1º Espinho – Cuidados ou Preocupações da Vida. Esta preocupação condenada por Jesus extrapola os limites do planejamento pessoal e se traduz por ansiedade. A ansiedade é amplamente combatida pela Bíblia por ter um alto grau de destruição (Fp 4.6; Lc 12.4-12, 22-34; Mt 6.25-34; 10.19-31). 2º Espinho – Riquezas. Embora possuir dinheiro não seja pecado, ter amor a ele é (1Tm 6.10). Jesus está condenando a busca desenfreada pelo dinheiro (Lc 12.13-21; 16.19-31; 18.18-24). 3º Espinho – Prazeres da Vida. Isso se refere tanto a prazeres que são nocivos em si mesmos (embriaguez, drogas, jogos de azar) quanto àqueles que são nocivos se não forem moderados (esportes, jogos, diversões). As pessoas que são atingidas por estes espinhos nunca chegam a produzir frutos verdadeiros.
Embora Demas estivesse com Paulo por ocasião de sua primeira prisão (Cl 4.14), sua fé não foi perseverante. Ele buscou seu próprio interesse antes das coisas relacionadas ao Reino de Deus.
Conclusão
Não podemos deixar de lembrar que a obediência a Deus é a maior prova da nossa fé: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8.14). Estes Deus têm seguros consigo e jamais se desviarão em definitivo da fé um dia professada.
Aqueles que permanecem, mas logo se desviam enquadram-se bem no relato de João: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1Jo 2.19).